segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Avaliação Final - GESTAR II

Avaliação – Gestar II

Como é gratificante chegar ao final do curso e ter a sensação de dever cumprido! Todas as leituras, trabalhos com alunos, relatórios, oficinas, conversas com colegas só contribuíram para meu aperfeiçoamento como docente em Língua Portuguesa.
Foi um ano árduo, com novas propostas, mudança de postura, atitudes diante de seres pensantes: Nossos alunos! Ter aquele jogo de cintura quando alguma atividade não saia da maneira que gostaria, ter força para dar aquele fôlego que faltava para fazer aquele leitura atrasada ou a postagem no blog.
Acredito que nada acontece por acaso... O GESTAR pra mim, foi bem mais que um curso, foi uma maneira de eu melhorar como profissional e como ser humano. Quantas vezes chegava cansada, sem motivação e encontrava não sei onde a inspiração e força de vontade para continuar...
Agradeço infinitivamente à ANGELITA, que mais que formadora, foi uma grande parceira nesse processo. Sempre muito dedicada, nos levou a várias reflexões sobre as atitudes pedagógicas, bem como, nos levou a ver com outros olhos o ensino de Língua Portuguesa.
Tudo foi muito trabalhoso, mas muito especial...
Tenho certeza de que os alunos gostaram de todas as atividades que realizamos, pois foram sempre bem pensadas, planejadas e estudadas...
Faltam-me palavras para descrever tudo o que se passou... Só tenho a agradecer...
Sinto-me feliz por ter passado e vencido esta etapa!
Sucesso a todos nós!!!

TP 6 - Avaliação, revisão e reescrita

TP6 – AAA6 - Leitura e Processos de Escrita II
Unidades 23 e 24 – Páginas: 60 e 61
Série: 8º ano

Atividade de Avaliação, revisão e reescrita

Como todas as aulas, houve a explicação da importância da escrita de um texto e todos os fatores para torná-lo coeso e coerente, sendo compreensível para qualquer leitor. Sendo assim, os alunos foram divididos em duplas e juntos escolheram 5 imagens de revistas, que anteriormente foi solicitado que trouxessem de casa. As imagens (uma mulher, um homem, uma criança, um objeto, uma paisagem ou ambiente) foram colocadas em uma folha e a partir daí, foi iniciada a criação do texto narrativo.
Após criarem o texto, foi solicitado que revisassem para comprovarem a ausência de possíveis erros. Após o recolhimento das produções foi entregue a cada dupla um texto de outra dupla, e assim, corrigiram sinalizando com as legendas conforme orientação da atividade proposta pelo AAA6.
Foi possível perceber com esta atividade, que os alunos passam a ter mais cautela no momento da escrita quando têm critérios pré-estabelecidos para se escrever uma boa redação. A atividade foi muito significativa, pois ao mesmo tempo que desenvolveu competências ela estimulou a leitura, pois era perceptível a empolgação ao ler, pois faziam comentários, davam risadas, enfim, foi um momento muito rico no ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa.

TP 6 - Atividade de Escrita Antecedida de Planejamento

TP6 – Leitura e Processos de Escrita II
Unidades 21 e 22 – Páginas: 91 e 92
Série: 9º ano

Atividade de Escrita Antecedida de Planejamento

A escolha desta atividade se deu pela facilidade do tema ao escrever um texto, pois, quando sabe-se o que vai ser escrito, torna-se significativo o ato em si. A aula foi iniciada com o conhecimento prévio dos alunos referente ao conceito de TEXTO, após, houve explicação expositiva dos conceitos e a leitura de um trecho de um livro didático que diz: “João escreveu três palavras, colocou as três numa garrafa e jogou tudo no mar. Não se sentiu mais conhecido nem sentiu a vida melhor. Mas o sentimento de diminuir distâncias ou aproximar as pessoas foi lá no fundo de seu coração. Acontece o seguinte: quando João escreveu as três palavras que um dia alguém achou na garrafa e não entendeu muito bem por que elas diziam: ‘Eu estou aqui’, ele procurou com todas as mãos e todas as letras de todos os tempos o primeiro sentido de escrever, que é partilhar com o mundo o que existe dentro de cada um.”
Em seguida, foi explicado como fazer um planejamento para a escrita de um texto, bem como sua importância. Reflexões sobre a defesa de uma tese, a delimitação de um objetivo de escrita, as principais ideias e perguntas possíveis foram levantadas e após, houve a exposição e leitura através de um exemplo.
Foi possível constatar com esta atividade, que os alunos devem se sentir motivados a escrever, pois eles tem de saber o porquê estão escrevendo e principalmente que escrevem para alguém. Portanto, é essencial elementos coesivos, coerentes e ideias interessantes para despertar a atenção do leitor.

Segue abaixo o esquema de planejamento e o texto usado como exemplo:

Planejamento do texto:

1) Liste as ideias principais. Por exemplo, considere sua idade, o que ocorre no evento, etc.
2) Adicione ideias que podem ajudar no desenvolvimento da narrativa.
3) Numere as ideias, a fim de estabelecer uma provável sequência.
4) Para defender a importância do evento, explique a parte inicial tentando chamar a atenção do leitor, escrevendo, por exemplo, depois de uma pergunta, ou uma série de perguntas; utilizando uma passagem em que se narra um trecho engraçado; utilizando uma declaração ousada ou inquietante; começando pela opinião contrária àquela que acha interessante ser defendida.
5) Crie objetivos de escrita e não fuja do assunto.

A partir do planejamento da escrita sobre um evento importante de sua vida, elabore um texto em que defenda um ponto de vista: por que este evento é tão importante? Narre o que aconteceu, como você se sentiu e por que o evento é inesquecível.

EXEMPLO:
1 - Ideias: Um sonho antigo – A decisão da profissão – o orgulho dos pais – a felicidade em receber homenagens e prestá-las a todos presentes – comemoração.
2 – Perguntas: O que significa vencer? Qual escolha é a certa? Quanto tempo dura esta felicidade?
3 - Objetivo: Despertar no ouvinte a sensação de felicidade e a conquista relembrando o evento escolhido.

UM SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE

O que significa vencer? Como ter a certeza de que fazemos sempre as escolhas certas? Como fazer com que a felicidade dure o máximo de tempo para se tornar inesquecível? Essas são perguntas que ao longo de nossa vida surgem. E as respostas vêm com o tempo.
Quando criança, minha brincadeira favorita era brincar de escolinha. Em um quartinho nos fundos da casa, organizava sempre as cadeirinhas e mesinhas para acomodar minhas bonecas, ou melhor, meus aluninhos.
O mundo dos livros e das letras sempre me chamou muita atenção. Na maioria das vezes era ajudante da professora da escola na qual estudava, eu adorava isso. Até a letra redondinha eu tinha e todos falavam que eu tinha tudo pra ser uma professora.
Com o passar do tempo, veio adolescência. Nossa, que fase mais complicada essa. Parecia que o mundo todo vinha contra mim. Meus pais brigavam, eu e minha irmã não nos entendíamos direito e eu logo, logo teria de decidir a profissão que iria exercer. Como trazia o sonho antigo de ser professora, acredito que era essa minha escolha.
Todavia, para cursar uma faculdade era preciso estar bem financeiramente. Mas se eu fosse esperar por isso, de repente nunca cursaria. Sou de família humilde, poucas posses, nem sempre tive tanto incentivo para continuar os estudos.
Terminei o ensino médio e teria de fazer o bendito vestibular. Seria Psicologia? Pedagogia? Letras? Fiz os 3 vestibulares e mais tarde decidi fazer Letras. A partir daí o negócio começou a apertar. Foram anos difíceis, tive de comprar uma moto para me locomover de casa até o primeiro ponto de ônibus, pois moro num bairro distante do centro. A compra de livros, os Xerox, deixavam um furo no meu orçamento, mas era preciso. Ia direto do trabalho para a faculdade, não jantava, e não tinha sequer R$ 1,00 para comprar um salgado, uma água. Era tão constrangedor olhar as outras pessoas bem vestidas, com roupas da moda, e eu ali, daquele jeito, toda largada. Pois não tinha condições para andar com roupas de grife.
Por mais que as dificuldades batessem à minha porta eu jamais pensei em desistir. Todo o conhecimento que adquiri, as amizades que fiz, as necessidades que passei me tornaram uma pessoa muito forte, objetiva e que sabia lutar pelo sonho.
O curso de LETRAS terminou, iria chegar a tão esperada formatura. Foram muitos meses de preparos, organização para que a nossa noite fosse inesquecível. No dia 27 de abril de 2007, no auditório da SCAR, o sonho foi concretizado!!! Me sentia linda, irradiante, feliz, pois estava prestes a pegar o canudo que seria meu ingresso no mercado de trabalho, numa profissão tão digna.
Na fila para subir ao palco era uma alegria só. Quando chamaram meu nome quase morri de tanto tremer, sorrir, era uma felicidade incontrolável. Na hora das homenagens, fiz a leitura de um texto de minha autoria para homenagear as pessoas que amamos. Foi tudo muito lindo. Entreguei uma rosa aos meus pais e eles se orgulharam muito de mim, assim como eu estava orgulhosa de mim mesma.
No momento que fui chamada para receber o canudo, dei um grito muito forte e um filme se passou na minha mente. Quantas noites chuvosas e frias tive de enfrentar, quantas vezes tive de escolher um livro a uma roupa bacana, quantas vezes tive de ficar em casa estudando enquanto minha família passeava. E todas dificuldades valeram a pena.
No momento do juramento, tinha certeza que fiz a escolha certa. Iria me empenhar ao máximo para fazer da educação uma profissão e um motivo para viver!!!
O meu estudo, título, felicidade ninguém poderia tirar de mim! E na comemoração e quando jogamos o capelo para cima, vibrei, abracei todos meus companheiros. No baile, a noite se tornou ainda mais mágica. O vestido longo, maquiagem, cabelo bonito, me faziam sentir ainda mais realizada! E acreditem se quiser, mas até um novo amor eu encontrei nessa noite, mas isso é outra história.
E assim conto um dos momentos mais inesquecíveis de minha vida... Eu tinha um sonho... Precisei acreditar que ele era possível... Precisei de força e determinação para lutar por ele... Precisei de benção divina para nunca desistir... Precisei de tantas pessoas para me auxiliar... E hoje eu agradeço tanto, pois tenho a certeza de que tudo valeu a pena!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Trabalhando com Literatura nas aulas de Língua Portuguesa

Fizemos uma oficina muito interessante no encontro do curso... Tivemos de selecionar obras e atividades para trabalhar em sala de aula com os alunos...
Segue abaixo algumas sugestões e elas estão organizadas da seguinte maneira:

*** Obra ***
a) Mobilização: É o conjunto de atos/atividades que proporcionam a motivação do aluno à leitura. b) Construção / Síntese: São as atividades realizadas após a leitura da obra.


*** Ninguém conhece o que é um poema (Ricardo Azevedo) ***

















a) Criar uma caixa surpresa e dentro dela colocar em tarjas de papel versos de poemas que o próprio livro traz, numerá-las e caracterizar o poema por cor. Assim, cada aluno ficará com um verso e formará equipe a partir do poema. Em seguida, fazer a leitura e apresentar à turma.
b) Após a leitura do livro, o aluno terá de representar o poema favorito através de imagens, colagens, pinturas, desenhos, etc.


*** Meu pé de laranja lima (José Mauro de Vasconcellos) ***













a) Ler para os alunos trechos mais importantes da obra e em paralelo assistir a algumas cenas do filme.
b) Relacionar a obra a alguns valores humanos, virtudes, atitudes através de produção de poemas, paródias, ou até mesmo responder à análise feito pelo professor.


*** O Garoto Verde (Toni Brandão) ***



















a) Leitura da capa do livro e em contrapartida, assistir ao vídeo: A Ilha das flores.
b) Discussões em relação ao livro e ao vídeo, produção de cartazes dando ênfase a importância do destino adequado do lixo.


*** A garota quase perfeita (Regina Drummond) ***













a) Questionar os alunos: “Qual a sua ideia de fada madrinha?” A socialização pode ser através de discussões.
b) Socialização e reflexão acerca da atitude da personagem principal “Gracinha”. Em seguida, produção de artigo de opinião ou paródia sobre a temática do livro.


*** O menino do dedo verde (Maurice Druon) ***
















a) Relacionar os elementos da capa ao título.
b) Fazer a leitura em capítulos (ler para os alunos) e fazer reflexão através de questionamentos. Após, em duplas, produzir um livro com cenas da obra. (trabalhar começo, meio e fim).


*** A bolsa amarela (Lygia Bojunga Nunes) ***














a) Perguntar à turma o que imaginam que tenha na bolsa amarela.
b) A sala produz uma bolsa amarela e no decorrer do ano cada um coloca nessa bolsa seus sonhos, desejos, objetos importantes e ao fim do ano, abrir a bolsa e cada aluno comenta sobre o que depositou.


*** Crepúsculo (Stephenie Meyer) ***
















a) Apresentar ou pesquisar a biografia da autora. Apresentar uma parte do filme e solicitar a representação do crepúsculo em forma de desenho ou imagens.
b) Produção de um teatro baseado na obra com relação à realidade.


*** Tchau (Lygia Bojunga Nunes) ***














a)Abrir uma discussão sobre o que os alunos pensam sobre amor, traição, família.
b) Leitura da obra em forma de novela. Após, produzir um artigo de opinião acerca da história. Em seguida, leitura de alguns textos e discussão oral em sala.


*** Marley e Eu ( John Grogan) ***



a) Assistir ao filme.
b) Responder as questões de análise feitas pelo professor e após, produzir uma resenha critica sobre a obra fazendo uma comparação entre o filme e o livro.

*** O menino do Pijama Listrado (John Boyne) ***


a) Responder as perguntas: O que é amizade? Se você tivesse que decidir entre ti e seu amigo, o que faria? O que aconteceu na 2ª Guerra Mundial? Após, assistir algumas cenas do filme.
b) Recriar a história com estrutura de texto narrativo mudando o final da obra original.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Leitura em forma de novela


TP2 – Análise linguística e análise literária
Unidades 7 e 8
Série: 9º ano

ATIVIDADE: Leitura em forma de novela

A atividade, Leitura em forma de novela, foi muito significativa para os alunos do 9º ano. Isso se deu primeiramente pela escolha da narrativa e depois, a história pela interrupção nos momentos certos, igualmente às novelas, que sempre deixam para o próximo dia a continuação do capítulo em seu clímax.
A narrativa escolhida foi: Tchau! De Lygia Bojunga Nunes, cuja história se passa em uma família que se desestrutura pela paixão repentina da mãe por outro homem. O conto é rico em detalhes, todos imagináveis, isso aguça a ansiedade de querer saber se a mãe ficará com a família ou vai embora com o estrangeiro.
No momento da leitura, os alunos ficavam impacientes quando dizia que o restante da história ficaria pra outro dia. Alguns chegaram a dizer que iriam procurar na internet o desfecho da história, mas logo desistiam quando indagava que perderia totalmente a graça se soubesse o resultado.
Durante a contação da história, lançava perguntas do que imaginavam, de como terminaria a história. Muitos achavam que a mãe iria ficar com a família, outros já diziam que ela iria embora. O desfecho da narrativa decepcionou os alunos! Pois estão acostumados que histórias têm finais felizes, o que não aconteceu no conto TCHAU, pois a mãe foi viver com outro homem, do outro lado do mundo.
Após a leitura, várias questões foram levantadas para que refletissem, traçassem relações da literatura com a realidade. Opiniões pertinentes surgiram, muitos não concordaram com a atitude da mãe, outros diziam que a culpa era do pai, que não deu devida atenção à família.
Para finalizar a atividade, tiveram que construir um texto argumentativo a partir do conto, após isso, houve a socialização. Foi possível perceber que todos queriam ler, falar o que pensavam, eis a prova de que a proposta teve êxito.
Após relatar esta atividade, é perceptível que outras atividades desde teor dão bons resultados para a competência leitora dos alunos. Quando eles escutam histórias e percebem que nós, professores de Língua Portuguesa, nos preocupamos no desenvolvimento da habilidade de leitura, há um maior comprometimento com o texto lido, escrito e compartilhado.
É interessante que saibam que a literatura pode ser algo que nos faz refletir sobre a própria realidade, que nem todas as histórias têm final feliz, que com a emoção que os autores escrevem, eles também possuem a capacidade de criar e sensibilizar a todos aqueles que leem e escutam as suas criações.
Logo, uma atividade de caráter simples, possibilitou oportunidades de desenvolvimento do texto escrito, a criatividade, a oratória, a sensibilidade, a curiosidade e tantos outros elementos que desencadeiam a aprendizagem.

sábado, 19 de setembro de 2009

Educação...



Todo mundo "pensando" em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que "pensarão" em deixar filhos melhores para o nosso planeta?






quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Meu Blog Pessoal...

Olá!
Me empolguei e criei meu blog pessoal...
Se alguém tiver interesse em acessá-lo o endereço é:
http://elaine2806.blogspot.com

Beijos

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Encontro Pedagógico...

O dia de hoje foi muito produtivo e cansativo tbm...rs
Tivemos uma reunião por área de conhecimento na Unerj, onde tivemos a oportunidade de nos encontrar com outros colegas para estudar, socializar, trocar ideias e experiências...
Nós, cursistas do GESTAR, socializamos um dos trabalhos que realizamos com os alunos.
O trabalho escolhido por mim, foi a transformação do texto oral em texto escrito...
Este momento foi muito importante... Pois mostramos aos outros os trabalhos que realizamos, bem como os estudos que fazemos no curso...
À tarde, tivemos oficina de leitura, muitoooooooooo legal!
Mais uma vez, um dia de muita aprendizagem para todos os professores...

Um abraço e boa semana!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Produção de texto a partir de uma imagem...

TP2 – Análise linguística e análise literária
Unidades 5 e 6
Série: 8º ano

ATIVIDADE: Produção de texto a partir de uma imagem

A leitura de imagem é uma atividade que surte muitos resultados. Além da observação, a produção textual a partir de outro gênero é capaz de despertar no aluno a imaginação e o desenvolvimento da escrita/leitura.
Partindo disso, escolhi as turmas dos 8º anos para o desenvolvimento desta atividade, observando seu grau de maturidade e de possibilidades de discussões mais densas sobre temas variados. Selecionei seis imagens de ilusão de ótica, separei os alunos em grupos e o rodízio de imagens foi feito.
Com o passar das imagens nos grupos, foi possível perceber a criticidade em torno às opiniões, muitas delas contraditórias, eis que surgiam ainda mais discussões. Nas figuras constavam diferentes imagens, e utilizar-se de texto descritivo para caracterizá-las foi algo percebido pelos próprios alunos.
Ao final do tempo estipulado para análise, tiveram que escrever um texto descritivo coletivamente, lembrando do respeito às opiniões alheias. Portanto, entrar num consenso era necessário para a realização final da atividade.
Os textos ficaram muito parecidos, mas o modo com que foram escritos foi um pouco modificado em cada grupo. As figuras foram devidamente observadas com minucioso olhar, e, o texto escrito foi muito pertinente, pois conseguiram captar os detalhes das figuras e transformar o texto / imagem para o texto escrito.



Analise as imagens e tente descobrir o que há nelas...



































Transformando texto oral em texto escrito

TP1 – Linguagem e Cultura
Unidades 3 e 4
Série: 7º ano

Atividade: Transformando texto oral em texto escrito.

Desenvolver a competência leitora nos alunos através de recriação de gêneros textuais é uma alternativa no incentivo à leitura e à escrita. Foi o que aconteceu na atividade proposta em uma turma de 7º ano, onde primeiramente li o poema: O BICHO, de Manuel Bandeira, e a partir deste gênero, os alunos tiveram que construir uma notícia de jornal.
Foi possível trabalhar bem mais que produção textual. Estabelecer a relação entre texto oral e texto escrito foi o ápice da atividade, e ainda, ser capaz de prestar atenção na oralidade e transcrever mudando a linguagem, as palavras, foi muito importante para a construção da competência linguística dos alunos.
Em seus relatos sobre a atividade feita, os alunos se conscientizaram sobre a importância de prestar atenção no texto oral (entonação, linguagem), e no texto escrito, (estrutura, na linguagem adequada para cada gênero). Após terminarem os textos, houve a leitura em sala de aula, e alguns alunos confundiram notícia impressa em jornal e notícia falada na televisão, mas depois de minha intervenção, adequaram o texto conforme a proposta.
Portanto, a realização desta atividade comprovou que o texto não é apenas uma produção escrita, mas uma interação entre os sujeitos, tanto para aquele que escreve quanto para aquele que lê. O texto passa ser um veículo comunicativo quando o leitor ou seu interlocutor que possui uma história, que está inserido em um contexto social e ideológico, passa a interagir e consegue desenvolver-se como falante de uma língua com tantas variações e ao mesmo tempo com suas particularidades.


O Bicho - Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.





quarta-feira, 26 de agosto de 2009

TP1 - Linguagem e Cultura













TP1 – Linguagem e Cultura
Unidades 1 e 2
Série: 8º ano

Atividade: Autoavaliação de uma discussão

A situação de discussão criada foi um Júri Simulado cujos alunos foram divididos em dois grandes grupos, um sendo a favor do aborto e outro, contra. Antes de iniciar a socialização houve uma exposição dos princípios que devem ser seguidos em uma situação de oralidade em grupo.
Durante o debate, cada grupo tinha a oportunidade de falar uma vez, mas muitas vezes, isto não era respeitado. A ansiedade de socializar opiniões tornou a atividade desejada até pelos alunos que passavam nos corredor da escola.
A discussão possibilitou argumentos bem pertinentes e esta atividade foi muito apreciada pelos alunos, que ao final fizeram uma autoavaliação conforme foi proposto no TP1, página 86.
Através de um texto, responderam as perguntas propostas e em todas as redações houve sinceridade por parte dos alunos, que confessaram não respeitar o momento do outro falar, não aceitam a opinião alheia, enfim, através das 12 questões, foi possível refletir e no próximo debate ou discussão, prestarão atenção em relação ao respeito na fala e o uso da linguagem que deve ser utilizada, conforme relatado em vários textos.

Avaliação - GESTAR II


Talvez a palavra que possa resumir o Curso Gestar seja OPORTUNIDADE!

Quando foi lançado o curso, iniciei pela rede estadual, mas não estava na docência em Língua Portuguesa e sim, como 2ª Professora. Todavia, me ofereceram uma vaga para atuar em minha área e aceitei sem hesitar.
Porém, teria que abdicar do curso... E foi no momento que eu pensei que não teria mais solução, que consegui ingressar no curso com os profissionais da rede municipal de Jaraguá do Sul.
A profª Angelita e os demais me receberam muito bem, e desde lá só tenho aprendido com cada um.
Todos os estudos dos TPs, as execuções de atividades, os relatórios, só contribuem para a minha formação como docente...
Os assuntos diversificados, os novos conhecimentos acerca dos gêneros textuais... Tudoooooo... É aprendizagem!!!
Eu agarrei com todas as forças esta oportunidade... E não me arrependo de ter vários afazeres, às vezes, misturados com a vida particular, e mais a vida profissional...
A cada encontro saio renovada... Com motivação de entrar em sala de aula e fazer a diferença...
Todo o tempo que estou "doando" é em prol do meu aluno, que tem o direito de ter um ensino de qualidade...
Sei que diante de todo o conhecimento que existe, sou uma gota no oceano... Mas sem esta gota, o oceano não seria o mesmo...
Só tenho a agradecer a todos, e principalmente à Angelita... Que é uma profissional excelente, competente... Enfim... Sem palavras!
É isso aí, sucesso a todos nós!

TP5 - Unidades 19 e 20



TP5 – Estilo, Coerência e Coesão

Unidades 19 e 20

Série: 9º ano

Atividade: Produção textual por parágrafos

A atividade selecionada foi a construção de um texto com parágrafos a partir das perguntas: O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Quem foram os envolvidos? Qual foi o desfecho da história? Os alunos foram divididos em duplas e cada qual teria que responder a uma pergunta com o tema lançado (A música tocava enquanto o assassino dormia).
As turmas escolhidas foram os 9º anos, pela questão da idade e maturidade na escrita. Com esta atividade foi possível constatar a dificuldade em continuar a história, o raciocínio e os elos que compõem um texto, que são os elementos de coesão.
Este exercício foi de muito importância para os alunos, pois eles mesmos fizeram uma autoavaliação da escrita, houve troca de textos e ficou claro o quanto precisam melhorar tanto em erros ortográficos, como no desenvolvimento estrutural do texto.
Ao final, as redações feitas não saíram conforme previsto, pois muitos textos ficaram incoerentes, sem os elementos de coesão que antes de iniciar a atividade foram estudados.

TP5 – Estilo, Coerência e Coesão

TP5 – Estilo, Coerência e Coesão

Unidades 17 e 18 – AA5 – Aula 1

Série: 8º ano


Atividade: Coerência no texto

A explicação iniciou-se com a pergunta: O que é coerência textual? Os alunos não sabiam ao certo o significado da palavra, e buscaram o auxílio no dicionário. Houve socialização das leituras e também do que entendiam. Após isso, foram levantados exemplos de incoerência textual, um dos exemplos foi: “Não posso escrever meu texto falando sobre culinária e terminar falando da economia do Brasil”. Com este exemplo simples, puderam começar a compreender a importância da coerência.
Aproveitando a sugestão do livro AA5, escreveram no caderno as 3 frases:
1) O cão ladra e não morde.
2) O livro recomendado já está esgotado, posto que foi publicado a menos de uma semana.
3) As crianças devem ser castigadas se não forem obedientes.
A partir desses fragmentos com exemplos claros de incoerência, tiveram de responder as perguntas propostas, sempre analisando a coerência dos textos. No primeiro momento houve dificuldade de compreensão, mas a leitura das questões foi refeita e ao término, a socialização foi feita.
Os alunos avaliaram esta atividade sendo muito pertinente para a vida escolar, pois muitas vezes, escrevem as redações de qualquer jeito, sem se importar com esta questão. Tiveram a consciência de que prestarão mais atenção a todo o momento em que for solicitada a produção.

TP4 - Unidades 15 e 16

TP4 – Leitura e Processos da escrita I

Unidades 15 e 16 – AA4 – Aula 5

Série: 9º ano

Atividade: Para descobrir o texto

Foi posto no quadro a frase: O Brasil é um país maravilhoso! E ao redor dela, foram colocadas várias palavras que remetem ao Brasil quando pensamos nele. Após esta exposição, iniciou-se o Fórum de Debate, no qual, os alunos se empenharam em dar sua opinião, critica e sugestão.
Com sequência a atividade, tiveram de construir algumas perguntas no caderno em relação aos problemas sociais do Brasil, que fizessem o outro refletir verdadeiramente.
Ao terminarem, um aluno indicava outro para responder sua pergunta, este com certeza, foi o momento mais marcante da atividade, pois surgiram muitos questionamentos pertinentes, que era complicado de se responder. Por exemplo, um aluno perguntou a outro: “Se você fosse o presidente do Brasil daria mais importância ao combate a violência ou a melhoria da saúde?”
Os alunos se sentiram muito críticos ao realizar esta atividade e perceberam como é importante pensar nas questões sociais, mesmo que às vezes não passamos por elas, como a violência, prostituição, etc.
Após toda a discussão, tiveram de produzir um texto dissertativo, cuja intervenção foi necessária para explicar a estrutura, regras, dicas de como elaborar uma redação. Entregaram os textos e eles estão sendo conferidos e devolvidos até que os textos estejam de acordo.

Leitura e Processos da escrita I

TP4 – Leitura e Processos da escrita I

Unidades 13 e 14 – AA4 – Aula 5

Série: 8º ano


Atividade: Do bilhete ao Verbete


O início da aula se deu com uma explicação de gêneros textuais, bem como os tipos de textos. Durante este processo, foram levantados diferentes gêneros que circundam a vida de cada aluno. E aos poucos começaram a perceber o quão importante era analisar e interpretar cada texto, cada leitura.
Ao invés de seguir as instruções à risca do livro AA4, cujo objetivo era analisar o bilhete e o verbete, os alunos tiveram de construir cada um e após, analisar. Encontraram facilidade em realizar a tarefa, e ao seu término, houve a socialização das respostas.
Depois disso, percebeu-se a necessidade de pontuar algumas regras gramaticais, tais como: crase, sinais de pontuação, estrutura do bilhete, etc. Voltando à proposta do livro, responderam as questões de relação entre um texto e outro e por fim, fizeram uma pesquisa de campo na escola, onde teriam de encontrar vários tipos de gêneros textuais e perceber seu objetivo de leitura.
Ao retornarem para a sala de aula, houve a socialização dos itens encontrados. Os alunos avaliaram esta atividade de uma maneira positiva, pois perceberam que eles passam por estes tipos de gêneros e muitas vezes sem identificar sua importância.






sábado, 8 de agosto de 2009

TP3 – Gêneros e Tipos Textuais
Unidade 11 e 12
Série: 9º ano
Atividade: Texto descritivo

Cinco alunos foram retirados da sala de aula para ouvirem a explicação da dinâmica que seria realizada. Tiveram de escolher um objeto qualquer, pensar em suas características e lançar a descrição à turma sem mencionar a escolha. Voltaram para a sala de aula e iniciou-se a brincadeira, sempre era concedida a palavra para quem levantasse a mão. E assim, os objetos, aos poucos, iam sendo descobertos. Pode-se perceber que esta “brincadeira” foi muito proveitosa, os alunos se empenharam em descobrir e queriam continuar o exercício de adivinhação. Em seguida, houve a explicação da estrutura do texto descritivo, sempre relacionando à dinâmica. O próximo momento foi o exercício para perceber se realmente eles desenvolveriam a habilidade de descrever. Tiveram de produzir um texto descritivo, cujo objeto teria de ser de valor pessoal, e do mesmo modo da dinâmica, primeiro teriam que dizer as características e por fim, a escolha feita. No momento da produção textual houve muito silêncio na sala, percebia-se que havia concentração e uma certa aptidão para a sua realização. Como fechamento da atividade, houve a socialização dos textos. Foi possível constatar que os textos foram escritos com muita emoção (Conf. texto abaixo), sentimentos de afeto e saudade. Muitos leitores se emocionavam ao fazer a leitura à classe. Houve alunos que fizeram textos curtos e de objetos comuns, do dia-a-dia, já outros, transcenderam a descrição, usaram a construção do texto como forma para exteriorizar uma tristeza, um sentimento reprimido.Ao terminar a leitura, abriu-se uma pequena discussão, tanto para as ideias colocadas e a estrutura do texto. Os alunos avaliaram esta atividade como muito significativa, tanto para a aquisição de novos conhecimentos quanto para a exposição de algo da vida particular.

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Lembrança Eterna

Por mais que enchesse mil vezes as páginas de meus cadernos. Mesmo que usasse as mais belas palavras e tivesse o dom de escrever como um grande poeta eu não conseguiria te descrever. Afinal, como descrever uma pessoa maravilhosa igual a você?Você foi quem esteve sempre ao meu lado, desde meu nascimento. Era você quem esperava ansioso pelo meu primeiro sorriso, meu primeiro dente, pela minha primeira palavra como uma criança espera pelo papai Noel.Você é meu porto seguro, quem me completa. É com você que eu sonho todas as noites, as lembranças me fazem a pessoa mais feliz do mundo. Você sempre será o meu melhor amigo, o homem insubstituível.O que eu sinto por você não vai passar jamais...Esse amor eterno que me faz viver.Mas infelizmente nada dura para sempre. Você teve que partir. Mas em meu peito trago as lembranças de um passado bom que vou lembrar sempre. É você a pessoa que sempre vou procurar na luz do sol, na água do mar, na solidão da noite...É pra você que irei recorrer quando não achar mais a saída, é de você que vou contar aos meus filhos, e não importa o tempo que passou, você sempre será meu avô...
O vô Coca da minha vida!
Te amo!

Aluna do 9º ano

TP 3 - Gêneros e Tipos Textuais

TP3 – Gêneros e Tipos TextuaisUnidades 9 e 10
Série: 5ª
Atividade: Fábula – A Cigarra e a Formiga

Primeiramente houve a leitura da fábula: A Cigarra e a Formiga, cujo final, a cigarra consegue abrigo com a formiga. A partir disso, abriu-se uma discussão sobre a atitude das duas. Os alunos conseguiram perceber a diferença de valores. Após, foi traçado no quadro as características de uma fábula.Para contrastar a ideia da primeira história, bem como sua estrutura, houve a leitura da poesia de La Fontaine e também foi possível traçar as características. Os alunos fizeram as diferenciações pertinentes. A discussão foi levada para as concepções da palavra trabalho do ponto de vista da cigarra e da formiga. Os alunos sentiram uma certa dificuldade em realizar, pois apenas davam exemplos e não conceitos. Ao final, perceberam o objetivo da atividade, tiveram auxílio do dicionário e abriu-se a socialização das respostas.Como avaliação final, tiveram de fazer uma representação da história lida através de um desenho, e na parte inferior da folha, tiveram de construir a moral. Os desenhos ficaram bonitos e foi possível perceber o quanto aprovaram esta atividade, bem diferente das que estavam acostumados a fazer.

Memórias de Leitura

Acredito que nossa competência leitora começa a se construir desde a infância... Porém, são os estímulos que recebemos durante toda a trajetória escolar que auxiliam o seu desenvolvimento.Aprendi a ler com a ajuda de minha mãe e quando fui à escola, o mundo dos livros me encantava... Mas confesso, que não recordo a professora ter estimulado a literatura, acredito que o objetivo dela era me fazer reconhecer as letras e fazer uma boa leitura, no sentido de "leitura corrida"... Porque, se tivesse me incentivado, com certeza não iria esquecer...Durante o ensino fundamental e médio, lembro que fazíamos aqueles trabalhos de ler o livro e entregar o resumo para o professor... Não via graça nenhuma nisso! rsrsO verdadeiro gosto pela leitura se deu na faculdade, onde os professores me fizeram realmente aprender a ler... Me mostraram um mundo muito diferente daquele que eu conhecia...E hoje, gosto muito de ler!!! E sempre passo isso aos meus alunos e às pessoas que conheço...
:) Um beijo e boa semana a todos!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Memorial do Professor...

A escolha pela profissão: PROFESSORA, já estava bem definida desde os meus primeiros anos de idade...
Aprendi a ler e escrever antes de iniciar a 1ª série... O lugar onde moro, naquela época, não existia o pré-escolar, então, minha querida mãe, despertou em mim o desejo de conhecer o mundo das letras.
Durante as séries iniciais (multidisciplinar), auxiliava a professora regente, que sempre solicitava para eu passar as atividades no quadro... Minha letra ia se transformando na famosa: "Letra de professora".
No ensino fundamental, me senti no total anonimato dentro do ambiente escolar, não existia um professor que tentasse evidenciar algum talento meu, caso possuísse... Enfim, me sentia apenas um número... A partir disso, não falava mais em ser professora, mas também não sabia o que queria ser...
Já no ensino médio, as coisas mudaram um pouco... As aulas de Língua Portuguesa me interessavam muito... Tive uma professora muito querida, que por mais que a aula fosse, na maioria das vezes, expositiva, eu me sentia bem e sempre aprendia algo... Nos teatros sempre nos empenhávamos muito, nas redações então, todos atentos para ouvir!
Em meu grupo de amigos, a maioria já era professor, então sempre ouvia discursos de educação e me encantava com aquilo... Então, descobri que realmente o que queria!
Quando terminei o ensino médio, tinha definido fazer o curso de LETRAS, mas quase nunca abria nova turma na UNERJ, como não tinha muita paciência para esperar, prestei vestibular para psicologia, mas para atuar na área da educação, mas não passei...
Para não ficar muito tempo parada, depois resolvi prestar vestibular para pedagogia, passei e consegui cursar apenas 1 semestre! LETRAS pulsava de uma maneira muito forte em mim...
Até que enfim consegui fazer o vestibular para LETRAS e passei!
Enquanto cursava a faculdade, não tive boas oportunidades para dar aula, trabalhava em empresa, lugares que me fizeram bem e mal ao mesmo tempo... O lado bom é que realmente eu sabia que em empresas eu não seria feliz!
Fiquei desempregada por um tempo, fiquei na situação que tinha de aceitar o que viesse, pois tinha que pagar a faculdade... Fui substituir um professor em uma escola X... E tive a PIOR experiência da minha vida!!! Sai correndo da escola antes que um aluno me apontasse um canivete ou algo assim...
Voltei para a área administrativa, junto com o emprego vieram: a infelicidade, depressão, stress, cansaço, enfim... Tudo de ruim...
Em contrapartida, a faculdade estava me fazendo muito bem... Os professores eram grandes cativantes da arte de ensinar. Fui pegando gosto pela coisa e enfim, cheguei ao estágio... Pensei que fosse enlouquecer de tanta coisa que precisava preparar, pensar, fazer... Mas dei conta... Tenho até hoje as avaliações das minhas “cobaias”, eles adoraram meu método e isso me impulsionou a continuar e seguir minha vocação.
Minha formatura foi perfeita, e no juramento, tive a certeza que queria exercer tudo aquilo que estava prometendo a mim mesma. Foi então que em 2008 larguei tudo e assumi 30h de Língua Portuguesa na rede estadual. Agradeço muito a Deus por ter me dado a coragem para sair daquela “zona de conforto” e encarar o grande desafio.
Foi o melhor ano da minha vida até hoje se tratando da área profissional. Ver os alunos gostando de ler, escrever, se comunicar, pra mim era uma vitória. Acredito que de certa forma, eu mudei a postura de muitos deles!
Hoje, estou na educação por amor! Acordo todos os dias pensando no grande desafio que tenho pela frente, que eu tenho que fazer a diferença na vida de cada um em particular. Acredito fortemente que a mudança da humanidade se dará pela educação.
Nós professores, temos uma missão muito bonita... Ensinar! Não apenas conhecimento específico de nossa área, mas conhecimento de mundo, formar verdadeiramente um cidadão capaz de ser feliz!
Não vou dizer aqui que seja uma tarefa fácil, muito pelo contrário, só quem está na sala de aula sabe dizer.
Contudo, eu trato minha profissão como uma verdadeira vocação e um ato de caridade ao próximo. Por isso, não vejo como uma obrigação, mas como uma maneira de nos tornarmos cada vez melhores ajudando os outros a serem melhores.
Nossa, já escrevi muito... hehehe...
A última coisinha: A minha vocação me tornou a pessoa feliz que sou hoje!