quarta-feira, 26 de agosto de 2009

TP1 - Linguagem e Cultura













TP1 – Linguagem e Cultura
Unidades 1 e 2
Série: 8º ano

Atividade: Autoavaliação de uma discussão

A situação de discussão criada foi um Júri Simulado cujos alunos foram divididos em dois grandes grupos, um sendo a favor do aborto e outro, contra. Antes de iniciar a socialização houve uma exposição dos princípios que devem ser seguidos em uma situação de oralidade em grupo.
Durante o debate, cada grupo tinha a oportunidade de falar uma vez, mas muitas vezes, isto não era respeitado. A ansiedade de socializar opiniões tornou a atividade desejada até pelos alunos que passavam nos corredor da escola.
A discussão possibilitou argumentos bem pertinentes e esta atividade foi muito apreciada pelos alunos, que ao final fizeram uma autoavaliação conforme foi proposto no TP1, página 86.
Através de um texto, responderam as perguntas propostas e em todas as redações houve sinceridade por parte dos alunos, que confessaram não respeitar o momento do outro falar, não aceitam a opinião alheia, enfim, através das 12 questões, foi possível refletir e no próximo debate ou discussão, prestarão atenção em relação ao respeito na fala e o uso da linguagem que deve ser utilizada, conforme relatado em vários textos.

Avaliação - GESTAR II


Talvez a palavra que possa resumir o Curso Gestar seja OPORTUNIDADE!

Quando foi lançado o curso, iniciei pela rede estadual, mas não estava na docência em Língua Portuguesa e sim, como 2ª Professora. Todavia, me ofereceram uma vaga para atuar em minha área e aceitei sem hesitar.
Porém, teria que abdicar do curso... E foi no momento que eu pensei que não teria mais solução, que consegui ingressar no curso com os profissionais da rede municipal de Jaraguá do Sul.
A profª Angelita e os demais me receberam muito bem, e desde lá só tenho aprendido com cada um.
Todos os estudos dos TPs, as execuções de atividades, os relatórios, só contribuem para a minha formação como docente...
Os assuntos diversificados, os novos conhecimentos acerca dos gêneros textuais... Tudoooooo... É aprendizagem!!!
Eu agarrei com todas as forças esta oportunidade... E não me arrependo de ter vários afazeres, às vezes, misturados com a vida particular, e mais a vida profissional...
A cada encontro saio renovada... Com motivação de entrar em sala de aula e fazer a diferença...
Todo o tempo que estou "doando" é em prol do meu aluno, que tem o direito de ter um ensino de qualidade...
Sei que diante de todo o conhecimento que existe, sou uma gota no oceano... Mas sem esta gota, o oceano não seria o mesmo...
Só tenho a agradecer a todos, e principalmente à Angelita... Que é uma profissional excelente, competente... Enfim... Sem palavras!
É isso aí, sucesso a todos nós!

TP5 - Unidades 19 e 20



TP5 – Estilo, Coerência e Coesão

Unidades 19 e 20

Série: 9º ano

Atividade: Produção textual por parágrafos

A atividade selecionada foi a construção de um texto com parágrafos a partir das perguntas: O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Quem foram os envolvidos? Qual foi o desfecho da história? Os alunos foram divididos em duplas e cada qual teria que responder a uma pergunta com o tema lançado (A música tocava enquanto o assassino dormia).
As turmas escolhidas foram os 9º anos, pela questão da idade e maturidade na escrita. Com esta atividade foi possível constatar a dificuldade em continuar a história, o raciocínio e os elos que compõem um texto, que são os elementos de coesão.
Este exercício foi de muito importância para os alunos, pois eles mesmos fizeram uma autoavaliação da escrita, houve troca de textos e ficou claro o quanto precisam melhorar tanto em erros ortográficos, como no desenvolvimento estrutural do texto.
Ao final, as redações feitas não saíram conforme previsto, pois muitos textos ficaram incoerentes, sem os elementos de coesão que antes de iniciar a atividade foram estudados.

TP5 – Estilo, Coerência e Coesão

TP5 – Estilo, Coerência e Coesão

Unidades 17 e 18 – AA5 – Aula 1

Série: 8º ano


Atividade: Coerência no texto

A explicação iniciou-se com a pergunta: O que é coerência textual? Os alunos não sabiam ao certo o significado da palavra, e buscaram o auxílio no dicionário. Houve socialização das leituras e também do que entendiam. Após isso, foram levantados exemplos de incoerência textual, um dos exemplos foi: “Não posso escrever meu texto falando sobre culinária e terminar falando da economia do Brasil”. Com este exemplo simples, puderam começar a compreender a importância da coerência.
Aproveitando a sugestão do livro AA5, escreveram no caderno as 3 frases:
1) O cão ladra e não morde.
2) O livro recomendado já está esgotado, posto que foi publicado a menos de uma semana.
3) As crianças devem ser castigadas se não forem obedientes.
A partir desses fragmentos com exemplos claros de incoerência, tiveram de responder as perguntas propostas, sempre analisando a coerência dos textos. No primeiro momento houve dificuldade de compreensão, mas a leitura das questões foi refeita e ao término, a socialização foi feita.
Os alunos avaliaram esta atividade sendo muito pertinente para a vida escolar, pois muitas vezes, escrevem as redações de qualquer jeito, sem se importar com esta questão. Tiveram a consciência de que prestarão mais atenção a todo o momento em que for solicitada a produção.

TP4 - Unidades 15 e 16

TP4 – Leitura e Processos da escrita I

Unidades 15 e 16 – AA4 – Aula 5

Série: 9º ano

Atividade: Para descobrir o texto

Foi posto no quadro a frase: O Brasil é um país maravilhoso! E ao redor dela, foram colocadas várias palavras que remetem ao Brasil quando pensamos nele. Após esta exposição, iniciou-se o Fórum de Debate, no qual, os alunos se empenharam em dar sua opinião, critica e sugestão.
Com sequência a atividade, tiveram de construir algumas perguntas no caderno em relação aos problemas sociais do Brasil, que fizessem o outro refletir verdadeiramente.
Ao terminarem, um aluno indicava outro para responder sua pergunta, este com certeza, foi o momento mais marcante da atividade, pois surgiram muitos questionamentos pertinentes, que era complicado de se responder. Por exemplo, um aluno perguntou a outro: “Se você fosse o presidente do Brasil daria mais importância ao combate a violência ou a melhoria da saúde?”
Os alunos se sentiram muito críticos ao realizar esta atividade e perceberam como é importante pensar nas questões sociais, mesmo que às vezes não passamos por elas, como a violência, prostituição, etc.
Após toda a discussão, tiveram de produzir um texto dissertativo, cuja intervenção foi necessária para explicar a estrutura, regras, dicas de como elaborar uma redação. Entregaram os textos e eles estão sendo conferidos e devolvidos até que os textos estejam de acordo.

Leitura e Processos da escrita I

TP4 – Leitura e Processos da escrita I

Unidades 13 e 14 – AA4 – Aula 5

Série: 8º ano


Atividade: Do bilhete ao Verbete


O início da aula se deu com uma explicação de gêneros textuais, bem como os tipos de textos. Durante este processo, foram levantados diferentes gêneros que circundam a vida de cada aluno. E aos poucos começaram a perceber o quão importante era analisar e interpretar cada texto, cada leitura.
Ao invés de seguir as instruções à risca do livro AA4, cujo objetivo era analisar o bilhete e o verbete, os alunos tiveram de construir cada um e após, analisar. Encontraram facilidade em realizar a tarefa, e ao seu término, houve a socialização das respostas.
Depois disso, percebeu-se a necessidade de pontuar algumas regras gramaticais, tais como: crase, sinais de pontuação, estrutura do bilhete, etc. Voltando à proposta do livro, responderam as questões de relação entre um texto e outro e por fim, fizeram uma pesquisa de campo na escola, onde teriam de encontrar vários tipos de gêneros textuais e perceber seu objetivo de leitura.
Ao retornarem para a sala de aula, houve a socialização dos itens encontrados. Os alunos avaliaram esta atividade de uma maneira positiva, pois perceberam que eles passam por estes tipos de gêneros e muitas vezes sem identificar sua importância.






sábado, 8 de agosto de 2009

TP3 – Gêneros e Tipos Textuais
Unidade 11 e 12
Série: 9º ano
Atividade: Texto descritivo

Cinco alunos foram retirados da sala de aula para ouvirem a explicação da dinâmica que seria realizada. Tiveram de escolher um objeto qualquer, pensar em suas características e lançar a descrição à turma sem mencionar a escolha. Voltaram para a sala de aula e iniciou-se a brincadeira, sempre era concedida a palavra para quem levantasse a mão. E assim, os objetos, aos poucos, iam sendo descobertos. Pode-se perceber que esta “brincadeira” foi muito proveitosa, os alunos se empenharam em descobrir e queriam continuar o exercício de adivinhação. Em seguida, houve a explicação da estrutura do texto descritivo, sempre relacionando à dinâmica. O próximo momento foi o exercício para perceber se realmente eles desenvolveriam a habilidade de descrever. Tiveram de produzir um texto descritivo, cujo objeto teria de ser de valor pessoal, e do mesmo modo da dinâmica, primeiro teriam que dizer as características e por fim, a escolha feita. No momento da produção textual houve muito silêncio na sala, percebia-se que havia concentração e uma certa aptidão para a sua realização. Como fechamento da atividade, houve a socialização dos textos. Foi possível constatar que os textos foram escritos com muita emoção (Conf. texto abaixo), sentimentos de afeto e saudade. Muitos leitores se emocionavam ao fazer a leitura à classe. Houve alunos que fizeram textos curtos e de objetos comuns, do dia-a-dia, já outros, transcenderam a descrição, usaram a construção do texto como forma para exteriorizar uma tristeza, um sentimento reprimido.Ao terminar a leitura, abriu-se uma pequena discussão, tanto para as ideias colocadas e a estrutura do texto. Os alunos avaliaram esta atividade como muito significativa, tanto para a aquisição de novos conhecimentos quanto para a exposição de algo da vida particular.

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Lembrança Eterna

Por mais que enchesse mil vezes as páginas de meus cadernos. Mesmo que usasse as mais belas palavras e tivesse o dom de escrever como um grande poeta eu não conseguiria te descrever. Afinal, como descrever uma pessoa maravilhosa igual a você?Você foi quem esteve sempre ao meu lado, desde meu nascimento. Era você quem esperava ansioso pelo meu primeiro sorriso, meu primeiro dente, pela minha primeira palavra como uma criança espera pelo papai Noel.Você é meu porto seguro, quem me completa. É com você que eu sonho todas as noites, as lembranças me fazem a pessoa mais feliz do mundo. Você sempre será o meu melhor amigo, o homem insubstituível.O que eu sinto por você não vai passar jamais...Esse amor eterno que me faz viver.Mas infelizmente nada dura para sempre. Você teve que partir. Mas em meu peito trago as lembranças de um passado bom que vou lembrar sempre. É você a pessoa que sempre vou procurar na luz do sol, na água do mar, na solidão da noite...É pra você que irei recorrer quando não achar mais a saída, é de você que vou contar aos meus filhos, e não importa o tempo que passou, você sempre será meu avô...
O vô Coca da minha vida!
Te amo!

Aluna do 9º ano

TP 3 - Gêneros e Tipos Textuais

TP3 – Gêneros e Tipos TextuaisUnidades 9 e 10
Série: 5ª
Atividade: Fábula – A Cigarra e a Formiga

Primeiramente houve a leitura da fábula: A Cigarra e a Formiga, cujo final, a cigarra consegue abrigo com a formiga. A partir disso, abriu-se uma discussão sobre a atitude das duas. Os alunos conseguiram perceber a diferença de valores. Após, foi traçado no quadro as características de uma fábula.Para contrastar a ideia da primeira história, bem como sua estrutura, houve a leitura da poesia de La Fontaine e também foi possível traçar as características. Os alunos fizeram as diferenciações pertinentes. A discussão foi levada para as concepções da palavra trabalho do ponto de vista da cigarra e da formiga. Os alunos sentiram uma certa dificuldade em realizar, pois apenas davam exemplos e não conceitos. Ao final, perceberam o objetivo da atividade, tiveram auxílio do dicionário e abriu-se a socialização das respostas.Como avaliação final, tiveram de fazer uma representação da história lida através de um desenho, e na parte inferior da folha, tiveram de construir a moral. Os desenhos ficaram bonitos e foi possível perceber o quanto aprovaram esta atividade, bem diferente das que estavam acostumados a fazer.

Memórias de Leitura

Acredito que nossa competência leitora começa a se construir desde a infância... Porém, são os estímulos que recebemos durante toda a trajetória escolar que auxiliam o seu desenvolvimento.Aprendi a ler com a ajuda de minha mãe e quando fui à escola, o mundo dos livros me encantava... Mas confesso, que não recordo a professora ter estimulado a literatura, acredito que o objetivo dela era me fazer reconhecer as letras e fazer uma boa leitura, no sentido de "leitura corrida"... Porque, se tivesse me incentivado, com certeza não iria esquecer...Durante o ensino fundamental e médio, lembro que fazíamos aqueles trabalhos de ler o livro e entregar o resumo para o professor... Não via graça nenhuma nisso! rsrsO verdadeiro gosto pela leitura se deu na faculdade, onde os professores me fizeram realmente aprender a ler... Me mostraram um mundo muito diferente daquele que eu conhecia...E hoje, gosto muito de ler!!! E sempre passo isso aos meus alunos e às pessoas que conheço...
:) Um beijo e boa semana a todos!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Memorial do Professor...

A escolha pela profissão: PROFESSORA, já estava bem definida desde os meus primeiros anos de idade...
Aprendi a ler e escrever antes de iniciar a 1ª série... O lugar onde moro, naquela época, não existia o pré-escolar, então, minha querida mãe, despertou em mim o desejo de conhecer o mundo das letras.
Durante as séries iniciais (multidisciplinar), auxiliava a professora regente, que sempre solicitava para eu passar as atividades no quadro... Minha letra ia se transformando na famosa: "Letra de professora".
No ensino fundamental, me senti no total anonimato dentro do ambiente escolar, não existia um professor que tentasse evidenciar algum talento meu, caso possuísse... Enfim, me sentia apenas um número... A partir disso, não falava mais em ser professora, mas também não sabia o que queria ser...
Já no ensino médio, as coisas mudaram um pouco... As aulas de Língua Portuguesa me interessavam muito... Tive uma professora muito querida, que por mais que a aula fosse, na maioria das vezes, expositiva, eu me sentia bem e sempre aprendia algo... Nos teatros sempre nos empenhávamos muito, nas redações então, todos atentos para ouvir!
Em meu grupo de amigos, a maioria já era professor, então sempre ouvia discursos de educação e me encantava com aquilo... Então, descobri que realmente o que queria!
Quando terminei o ensino médio, tinha definido fazer o curso de LETRAS, mas quase nunca abria nova turma na UNERJ, como não tinha muita paciência para esperar, prestei vestibular para psicologia, mas para atuar na área da educação, mas não passei...
Para não ficar muito tempo parada, depois resolvi prestar vestibular para pedagogia, passei e consegui cursar apenas 1 semestre! LETRAS pulsava de uma maneira muito forte em mim...
Até que enfim consegui fazer o vestibular para LETRAS e passei!
Enquanto cursava a faculdade, não tive boas oportunidades para dar aula, trabalhava em empresa, lugares que me fizeram bem e mal ao mesmo tempo... O lado bom é que realmente eu sabia que em empresas eu não seria feliz!
Fiquei desempregada por um tempo, fiquei na situação que tinha de aceitar o que viesse, pois tinha que pagar a faculdade... Fui substituir um professor em uma escola X... E tive a PIOR experiência da minha vida!!! Sai correndo da escola antes que um aluno me apontasse um canivete ou algo assim...
Voltei para a área administrativa, junto com o emprego vieram: a infelicidade, depressão, stress, cansaço, enfim... Tudo de ruim...
Em contrapartida, a faculdade estava me fazendo muito bem... Os professores eram grandes cativantes da arte de ensinar. Fui pegando gosto pela coisa e enfim, cheguei ao estágio... Pensei que fosse enlouquecer de tanta coisa que precisava preparar, pensar, fazer... Mas dei conta... Tenho até hoje as avaliações das minhas “cobaias”, eles adoraram meu método e isso me impulsionou a continuar e seguir minha vocação.
Minha formatura foi perfeita, e no juramento, tive a certeza que queria exercer tudo aquilo que estava prometendo a mim mesma. Foi então que em 2008 larguei tudo e assumi 30h de Língua Portuguesa na rede estadual. Agradeço muito a Deus por ter me dado a coragem para sair daquela “zona de conforto” e encarar o grande desafio.
Foi o melhor ano da minha vida até hoje se tratando da área profissional. Ver os alunos gostando de ler, escrever, se comunicar, pra mim era uma vitória. Acredito que de certa forma, eu mudei a postura de muitos deles!
Hoje, estou na educação por amor! Acordo todos os dias pensando no grande desafio que tenho pela frente, que eu tenho que fazer a diferença na vida de cada um em particular. Acredito fortemente que a mudança da humanidade se dará pela educação.
Nós professores, temos uma missão muito bonita... Ensinar! Não apenas conhecimento específico de nossa área, mas conhecimento de mundo, formar verdadeiramente um cidadão capaz de ser feliz!
Não vou dizer aqui que seja uma tarefa fácil, muito pelo contrário, só quem está na sala de aula sabe dizer.
Contudo, eu trato minha profissão como uma verdadeira vocação e um ato de caridade ao próximo. Por isso, não vejo como uma obrigação, mas como uma maneira de nos tornarmos cada vez melhores ajudando os outros a serem melhores.
Nossa, já escrevi muito... hehehe...
A última coisinha: A minha vocação me tornou a pessoa feliz que sou hoje!